Capoeira da Paz: projeto realizado por brasileiros em Jerusalém continua mesmo durante a guerra
Desde 2003, a atividade tem sido uma forma de unir crianças e adolescentes (e seus pais) israelenses e palestinos
Ana Paula Pontes
 
  Enquanto o mundo assiste a mais um conflito entre israelenses e palestinos na  Faixa de Gaza, um projeto de paz consegue sobreviver em Jerusalém. Criado em  2003 pelo antropólogo brasileiro Michel Gherman, num momento de turbulência da  cidade por causa de uma rebelião palestina, o Capoeira da Paz queria unir  crianças e adolescentes israelenses e palestinos. E tem conseguido, mesmo com os  atuais ataques. 
Gherman chegou à capital de Israel em 2002 para um  mestrado em Antropologia e logo percebeu que existia, tanto do lado judaico como  do palestino, um interesse pela capoeira. "Mesmo sendo um momento em que o foco  das pessoas era a guerra, com o comprometimento em atacar, propus, por meio da  atividade, um encontro entre os povos", diz. 
Enquanto o mundo assiste a mais um conflito entre israelenses e palestinos na  Faixa de Gaza, um projeto de paz consegue sobreviver em Jerusalém. Criado em  2003 pelo antropólogo brasileiro Michel Gherman, num momento de turbulência da  cidade por causa de uma rebelião palestina, o Capoeira da Paz queria unir  crianças e adolescentes israelenses e palestinos. E tem conseguido, mesmo com os  atuais ataques. 
Gherman chegou à capital de Israel em 2002 para um  mestrado em Antropologia e logo percebeu que existia, tanto do lado judaico como  do palestino, um interesse pela capoeira. "Mesmo sendo um momento em que o foco  das pessoas era a guerra, com o comprometimento em atacar, propus, por meio da  atividade, um encontro entre os povos", diz. 
E não foi fácil, relata.  Entre os jovens a resistência não era tão grande. O problema eram os adultos,  pais e orientadores das atividades nos centros culturais, que achavam os  encontros perigosos demais, principalmente naquela situação. "Eles pensavam que  suas identidades se enfraqueceriam com a aproximação. Mas, com a ajuda de  intermediários, o conceito de que quanto mais você conhece o outro mais  fortalece sua identidade possibilitou o diálogo." 
 
 
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