Amor Ilimitado - A dor de Amar Demais

terça-feira, 15 de julho de 2008

AJUDE A MUDAR A ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO.


CHAMADA GERAL !

"AJUDE A MUDAR A ATUAL POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO"

PRÓXIMA REUNIÃO

DIA 16/07/2008 (4ª FEIRA)

LOCAL: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (Av. Marechal Câmara, 150 - Rio de
Janeiro - RJ - Fone: (21) 2272.2001)

4º ANDAR - PLENÁRIO GRANDE

HORÁRIO: 15h00min.

PARTICIPE!!! JUNTOS SOMOS FORTES!

Em Defesa da Vida: Manifesto pela Redução de Mortes por Arma de Fogo e
Reforma das Instituições Policiais do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com os dados oficiais do Instituto de Segurança Pública, nos
últimos oito anos ocorreram 51.473 homicídios dolosos no estado do Rio de
Janeiro. Uma média de 6.434 assassinatos por ano. No mesmo período, 7.588
pessoas foram mortas por policiais, em conseqüência de uma suposta reação à
ação de polícia. Uma média de 948 mortes por ano. Somente no 1º quadrimestre
do ano de 2008, 2.030 vidas humanas foram ceifadas em razão das mortes
violentas intencionais e 502 pessoas já faleceram em decorrência de
presumidas situações de confronto com a polícia. Como se tudo isso não
bastasse, acredita-se que 70% dos casos de desaparecimento são na realidade
ocorrências de homicídio doloso.

À guisa de projeção para o ano de 2.008, segundo estimativa do CESEC / UCAM
(Centro de Estudos de Segurança e Cidadania), o número de pessoas mortas em
razão da violência intencional pode ultrapassar mais de 11.000 casos,
somados os homicídios dolosos, as lesões corporais seguidas de morte, os
latrocínios (roubos seguidos de morte), os autos de resistência (pessoas
mortas em decorrência da ação policial) e os casos de pessoas desaparecidas
com suspeitas de homicídio. Nessa hipótese, no final do ano a taxa de
homicídio ultrapassaria o patamar de 60 mortes para cada 100.000 habitantes.
Para agravar essa triste realidade de violência e criminalidade que assola a
qualidade de vida da população fluminense, em alguns espaços geográficos da
nossa cidade maravilhosa (sobretudo nas favelas), a comunidade local, por
força da omissão e da permissividade do Poder Público, encontra-se refém do
medo,  subjugada ao domínio territorial armado, que é imposto através do
terror, por grupos de narcotraficantes ou de "milicianos", em detrimento do
exercício do monopólio do uso legítimo da força legal por parte do Estado,
inclusive com a instalação de tribunais de execução.
A situação no Estado do Rio de Janeiro é, portanto, de grave perturbação da
ordem pública. Tão grave, particularmente na Capital, que as forças de
segurança do estado são insuficientes em número e tecnicamente limitadas
para o desafio que se impõe. Uma luta que extravasa os limites operacionais
do aparelho policial do estado.

O medo, o estresse, o sentimento de impunidade, a insegurança pública que
interfere na qualidade de vida das pessoas, a desconfiança da população nas
instituições policiais, a falta de policiamento ostensivo, os altos índices
de criminalidade violenta, a alta taxa de letalidade da ação policial, a
baixa taxa de produção de laudos periciais criminais e a impunidade
resultante da insignificante taxa de elucidação dos delitos são alguns dos
indicadores que legitimam as demandas e expectativas da sociedade fluminense
que clama por reformas profundas nas instituições policiais do nosso estado.

Nesse contexto, nós, cidadãos fluminenses, representantes das instituições e
entidades abaixo relacionadas, reunidas no "Fórum Pela Vida e Pela Paz",
exigimos do governo estadual que, em parceria com a sociedade cível
organizada, se inicie o processo de construção de uma nova política de
segurança pública que tenha como resultado, dentre outras coisas, uma outra
instituição policial.

Desejamos e queremos uma nova Polícia. Uma nova polícia composta por
cidadãos plenos. Por mulheres e homens tecnicamente bem capacitados, bem
equipados e bem remunerados para o exercício de sua nobre arte e missão. Uma
polícia constituída de profissionais que se dediquem integralmente e
exclusivamente a sua atividade funcional.

Não queremos uma polícia que mate e que morra de forma gratuita. Desejamos e
exigimos uma polícia que valorize acima de tudo a vida. Uma polícia que
saiba administrar os conflitos e que atue na proteção das pessoas e do
patrimônio de forma efetiva, de modo a compatibilizar a eficácia da ação
operacional com o respeito aos direitos civis, sobretudo o direito à vida, à
liberdade e à propriedade.

Enfim, uma nova polícia que proteja e sirva à população e que cultive a
preservação da vida como principal valor institucional.

Cremos que as mudanças que desejamos como sociedade civil organizada, só
será possível com a participação de todos e todas!

Rio de Janeiro, 15 de julho de 2008.

Rio de Paz

Viva Rio

Movimento Segurança Cidadã

Mães do Rio

Gabriela Sou da Paz

FAFERJ

Rede Comunitária

Movimento Contra Violência


Por um mundo justo e pacífico,

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Fábio Gil
Marketing Rio de Paz. Um movimento pela vida.
21 3684-2243 | 9873-2070 |  <http://www.riodepaz.org.br/>
www.riodepaz.org.br

A luta contra a criminalidade organizada é muito difícil, porque a
criminalidade é organizada, mas nós não. — A. Amaurri

Não é a violência de poucos que me assusta, mas a omissão de muitos. —
Martin Luther King

Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. —
Jesus Cristo






 

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